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Bitello reage a acusações do Dínamo Moscou e mantém desejo de voltar ao Brasil

  • Foto do escritor: Igor Melo
    Igor Melo
  • 24 de jan.
  • 2 min de leitura
Bitello
Foto: Vitor Silva/Botafogo

O estafe de Bitello, meia-atacante em negociações com o Botafogo e outros clubes, rebateu a nota enviada pelo Dínamo Moscou aos 20 clubes da Série A, na qual os russos alegaram que o jogador permaneceu no Brasil para forçar sua saída. A equipe de Bitello classificou a acusação como injusta e exigiu uma retratação pública, "a fim de lidar com a realidade dos fatos".


O empresário Maickel Portela afirmou que todas as partes estão cientes das propostas pelo jogador e que as negociações seguem dentro das normas da FIFA. "Enquanto agente licenciado FIFA, o representante do atleta tem o poder e o direito de buscar as melhores ofertas para seu cliente", destacou em resposta enviada ao clube russo e ao CEO Pavel Pivovarov.


- O interesse de grandes instituições do futebol global em negociar os direitos do jogador é de conhecimento geral de todas as partes. Além disso, o jogador e seu agente já receberam numerosas respostas do Dínamo a diversas propostas enviadas ao Dínamo, do agente ou de representantes oficiais de clubes interessados - diz trecho da resposta enviada pelo estafe de Bitello, que segue:


- (...) Lamentamos profundamente esta atitude, que será abordada em sua esfera própria. Enquanto agente licenciado FIFA representando o atleta sob um contrato de representação, e com total conhecimento do clube contratante, o agente tem o poder e o direito de iniciar negociação a fim de encontrar as melhores ofertas para seu cliente.


Bitello, que viaja nesta sexta-feira para Doha, no Catar, onde o Dínamo está em período de treinos, deseja retornar ao futebol brasileiro. O clube carioca chegou a apresentar quatro ofertas, mas não avançou devido à alta exigência inicial de 10 milhões de euros (R$ 61,6 milhões) pelo Dínamo, enquanto o Botafogo ofereceu 2,5 milhões de euros (R$ 15,4 milhões).


O contrato de Bitello com o Dínamo vai até 2028, mas havia um entendimento informal de flexibilização caso os conflitos entre Rússia e Ucrânia persistissem. Diante da postura rígida do clube, o jogador optou por não se reapresentar, como estratégia para acelerar as tratativas.


O diretor geral Dmitry Gafin respondeu ao agente sugerindo uma reunião para buscar "soluções mutuamente benéficas". Enquanto isso, outros clubes, incluindo um brasileiro e um italiano, seguem monitorando a situação.

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